quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

dezessete e dezessete

Odeio ter que abrir mão de tudo por causa de uma pessoa que eu amo. Na verdade, se ele soubesse o quanto dói no fundo da minha alma ver ele me chamando pelo meu primeiro nome, nunca , NUNCA , se atreveria. Se ele soubesse da dor que eu sinto quando ele faz essas coisas infantis, ele nunca mais faria. Mudaria por mim. Mais eu sou idiota. Como sempre. Fico sentada no banco da frente, esperando pelo sorriso calmo de um alguém que me faça feliz. E o que eu ganho em troca da minha '' inteira para a primeira cadeira da primeira fila '' ? ...
Não que eu esteja reclamando. As vezes a vida é assim, e nunca ninguém me disse que seria fácil. Nunca ninguém me incentivou a nada, nunca ninguém me obrigou a algo. Muito menos a ficar com ele. E não me arrependo.
Não me arrependo de ter insistido quando ele me chamou de atirada. Não me arrependo de ter sido eu quem deu o primeiro passo. Não me arrependo de ter ido atrás , marcado tudo, agido como se fosse uma desesperada. Não me arrependo de ter feito papel de idiota algumas vezes. Não me arrependo de uma lágrima derramada.
Eu só tinha que parar um pouco de ficar dando muita moral, só isso.
Mas meu subconsciente não deixa. E sabe o porque? na verdade, você quer saber o porque disso tudo? o porque é o amor.
Eu tive paciência desde o primeiro momento. Tive paciência e acreditei em um '' nós '' mesmo quando esse '' nós '' parecia impossível. Liguei mesmo com todos dizendo '' não ligue '' quando sentia saudade. Fui sincera. Sou sincera.
e tudo isso, sabes porque?
porque eu amo ele.
Mesmo que ele seja infantil, bipolar, bobo e outros quinhentos xingamentos que me caberia falar sobre ele , eu amo. Mesmo tendo que consertar ele as vezes.
Como um brinquedo. Um brinquedo no qual eu não durmo sem.

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