sábado, 15 de maio de 2010

quinze para meia noite




Não estava muito tarde, mas estávamos lá a muito tempo. Os convites eram em nosso nome , chegamos juntos, marcamos de ir embora juntos. Ele me apresentou a todos, e como sempre, nós impomos as regras da noite. Puxara a cadeira todas as vezes que eu sentei, passava o braço a minha cintura quando levantavamos, e mostrou ( de novo ) que apesar de um grosso era cavalheiro. Eu me sentia bem, me sentia feliz , me sentia bonita, e era ele que me fazia sentir assim. A festa começou de verdade, quinze pra meia noite, liberaram a pista de dança e nós nos levantamos da mesa , por mais que não fossemos dançar. Começou então aquelas musicas de festa que ele não gostava. Ficamos perto da pista um pouco , conversando com algumas pessoas que já estavam bêbadas. Nós não bebemos. Não queriamos estragar aquela noite. O salto me cansava, e então me encostei em uma parede para descansar um pouco. Ele ficou a minha frente, e como de costume, encostou a testa na minha. Passou seu nariz no meu e me beijou o rosto. Passou o braço a minha cintura, e com o outro roçou meu rosto. Eu o olhei nos olhos sabendo o que viria a seguir. Deixei. Ele me beijou um beijo calmo, colocou uma das mãos fortes em meu pescoço e segurou minha cintura com a outra. Não sei que música tocava. Mas eu não ligava, não ligava o que estavam pensando, não ligava pra musica, porque, na verdade, o mundo tinha parado a nossa volta, e ali agora só estavamos nós.
e então eu percebi que pensar nele todos os dias não tinha ido em vão.
PS: eu te amo!

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